NA ROÇA COM CHICO DUB

A ROÇA da Silo - Arte e Latitude Rural é um programa de cursos que tem como objetivo promover o encontro de pessoas, pesquisas e diversos campos do conhecimento.

Roça é o nome que se dá ao local de cultivo variado, simultâneo e rotativo, localizado geralmente as margens de córregos perenes em territórios não inundáveis próximo às florestas. A roça fornece a base de subsistência e também, a estrutura da vida social e espiritual para pequenas comunidades. A ROÇA da Silo é um lugar de troca de saberes, de aprendizado e de cuidado.

Em algumas concepções indígenas elas devem estar localizadas próximas às aldeias, a ponto de aldeia e roça se confundirem. E nos casos em que o calendário religioso está ligado à maturação dos produtos agrícolas, na época das colheitas, parte dos habitantes da aldeia vão viver em abrigos temporários construídos no meio das plantações. Portanto, originalmente, a roça é lugar fronteiriço entre as moradias e a floresta, um local de trabalho e de produção, um espaço de prática de ciência e tecnologia, um lugar de criação e de conexão.

Desejamos oferecer com a nossa ROÇA um ambiente de imersão para criar e provar novas práticas de vivenciar o nosso mundo: diferentes pedagogias, novas linguagens, outras dinâmicas cognitivas e processos epistêmicos, alimentando a pesquisa que se realiza nas nossas roças, nas fronteiras do conhecimento.

Chico Dub é curador com foco em música experimental, música de vanguarda e arte sonora. É curador do Festival Novas Frequências, co-curador do Brazil Music Conference e curador e gestor do Incidências Sonoras, plataforma de música experimental e arte sonora vinculada ao Coincidência, um programa de intercâmbios culturais entre a Suiça e América do Sul desenvolvido pelo instituto suiço Pro Helvetia.

Além do Novas Frequências - festival realizado desde 2011 que integra a rede ICAS, um network internacional que compreende mais de 40 festivais de sons avançados e que éconsiderado o principal festival sul-americano em seu nicho -, já realizou curadorias para: Videoex (Zurich, 2019), Escuchar (Sonidos Visuales) (Buenos Aires, 2018), Red Bull Music Academy SP (2017), Revisitando Smetak (Rio, 2017), HOBRA - Residência Artística Holanda Brasil (Rio, 2016), Pulso (SP, 2016), Dia da Música (Rio, 2015), Eletronika (BH, 2013-2015), SESI Cultura Digital (Rio, 2014-2015), World Stages Residency (Theatre Royal Stratford East, London), Cine-Seizure (Arnolfini - Centre for Contemporary Arts, Bristol, 2014), Festival Imersões (Rio, 2014), Sónar São Paulo (2012), além das séries Invasão Paraense e Invasão Baiana para os CCBBs de Brasília, SP e Rio (2012, 2014 e 2015).

Em 2017 curou Disco é Cultura, exposição no Castelinho do Flamengo dedicada a analisar a influência do disco de vinil e do toca-discos na arte contemporânea brasileira. A exposição ganhou em 2109 uma remontagem, intitulada Lado B: o disco de vinil na arte contemporânea brasileira, no Sesc Belenzinho. Em 2016, assinou a curadoria da exposição de sound art brasileira Gambiarra Sonora no centro cultural alemão Festspielhaus Hellerau, em Dresden. A próxima exposição com sua curadoria irá acontecer no MAM-RJ entre novembro de 2019 e março de 2020, reunindo trabalhos do acervo do museu que se relacionam com o som.

[FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO]

VALOR DO INVESTIMENTO: R$480,00 (incluindo hospedagem e alimentação)

INTERESSADOS ENTRE EM CONTATO ATRAVÉS DO contato@silo.org.br